17 de Tamuz

Hoje é o jejum de  17 de Tamuz, o dia em que os muros de Jerusalém foram destruídos, o início do período de luto conhecido como “Bein HaMeitzarim”. Aqui estão algumas palavras escritas pelo rabino Menachem Brod:”Voltamos ao nosso país bom e florescente, retornamos a Jerusalém, então o que mais há para lamentar? Bem, o conceito de exílio não se limita à questão de saber se o povo de Israel vive no Marrocos, na América ou em Israel. A questão é como ele vive. Fizemos grandes progressos nesta geração, mas a escravidão pode existir mesmo quando vivemos em Jerusalém, porque o exílio é essencialmente interno. O exílio é uma condição anormal, que não é corrigida. O próprio fato de pensarmos que o que existe hoje é suficiente, faz parte da diáspora. Nos acostumamos.  O exílio leva ao fato de que a maior parte do potencial humano é direcionado para canais negativos e não positivos. Que há tanta violência, corrupção, distanciamento dos corações e ódio livre. Que a Torá pode ser percebida como um fardo, e não como a coisa mais natural e agradável. Que nos esquecemos de qual é a nossa verdadeira essência e qual é o nosso maior destino. Os dias “Bein HaMetzarim” que começam hoje são um sinal de lembrete, uma oportunidade anual para a busca da alma e para pensar sobre o que alcançamos e o que mais precisa ser feito”.

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