Gravações secretas, pesquisas de opinião, coletivas de imprensa – aparentemente, as manchetes mais importantes ocorrem sobre a superfície da terra. Ontem recebemos um lembrete dramático das profundezas da terra. Duas descobertas raras foram reveladas na cidade de David, em Jerusalém: um selo de pedra gravado com inscrição hebraica antiga “Lachar ben Metaniyahu” e uma marca feita por um selo/carimbo, em que estava escrito “para Nethanmelech Eved HaMelech” (um nome mencionado em Reis 2). Os pesquisadores não esconderam seu entusiasmo ontem e disseram que a descoberta é “rara e excitante”: as descobertas de 2.600 (!) anos de idade foram realizadas numa construção queimada, aparentemente, quando da destruição do Primeiro Templo, surgindo agora no estacionamento Givati. Acredita-se que se tratam de remanescentes do ataque babilônico a Jerusalém, em razão do qual fomos para o exílio. Será que aquele Nethanmelech Eved HaMelech imaginou, quando fugia do exército babilônico, que um dia voltaríamos e encontraríamos seu selo pessoal?
Voltamos para casa e às vezes recebemos uns “alôs” milenares, que nos lembram como essa história é maior e mais antiga do que parece.