Em um momento maravilhoso, uma semana para as eleições, a parashá desta semana trata da nossa cultura de expressão. Parashat Tazria descreve uma realidade na qual a lepra aparece na pele de uma pessoa que fala lashon hora. Nossos sábios explicam que a lepra deve nos lembrar que a fala cria a realidade. Estas não são apenas palavras que florescem ao vento e desaparecem, deixam uma impressão real e tangível no mundo, assim como a lepra. Qualquer um que fofoque, bajula, mente, intriga – não pode apagar suas palavras, e receberá uma lembrança concreta disso em sua pele.
Este mecanismo não existe hoje, mas nossos comentaristas estão nos chamando a prestar atenção: cada palavra que você coloca no ar não é casual. Afeta todos os que a ouvem e tem validade e significado duradouros, que permanecem bem após o dia das eleições. A fala é o que distingue o homem da besta, e ele expressa nosso ser interior, nossa alma, como Rabi Zvi Yehuda Kook escreveu: Aqueles que menosprezam as palavras que saem de sua boca desprezam a imagem de D’us que está nele!
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