Tradução: Gladis Berezowsky e Yeshayahu Fuks
O casamento de Naama Ben-Chaim e Alon Elyada, ambos com idades próximas de 40 anos, já estava muito emocionante. Mas então foi revelada a história por trás da chupá (dossel nupcial) sob a qual eles se casaram. Amigas de Rina Shnerb – que foi assassinada em um ataque terrorista há dois anos – haviam bordado aquela chupá em sua memória. E como todo casal casado sob aquele manto, Naama e Alon receberam uma carta pessoal da família Shnerb, que foi lida durante a cerimônia:
“Queridos Naama e Alon,
Quando um bebê nasce, desejamos aos pais que ‘eles tenham o privilégio de criá-lo para entrar na Torá, chupá e boas ações’. Baruch HaShem, tivemos o privilégio de ver Rina crescer na Torá e nas boas ações. Para nossa consternação, não tivemos o privilégio de vê-la sob a chupá. Em seu mérito, e no mérito de todos os casais que se casam sob ‘Chupá da Rina’, temos o privilégio de vê-la, de certa forma, sob a chupá também.
A ideia por trás de um casamento e do estabelecimento de um lar judeu é a continuidade da nação de Israel. Rina não teve esse privilégio, mas a nação de Israel tem o mérito de continuar neste caminho. Isso apesar de nossos inimigos que desejam nos destruir, nos fazer perder as esperanças e nos enfraquecer. No entanto, não apenas nunca vacilamos, mas continuamos em frente, com uma força impressionante. Outro casal se casa, outra casa é estabelecida, a nação de Israel vive.
Desejamos que sua casa seja repleta de sons de felicidade, júbilo, alegria e deleite, amor e amizade, paz e companheirismo. Mazal tov da família Shnerb.”
