Desde o início de Adar, a pessoa deve aumentar sua alegria. Se um judeu tiver uma disputa com um não-judeu, deve levá-lo ao tribunal durante Adar, pois é uma época auspiciosa para os judeus (Taanit 30a).
O Steipler, Rabino Yaakov Yisrael Kanievski, bebia um pouco de vinho nos dias de Rosh Chodesh e em Rosh Chodesh Adar um pouco mais do que costumava beber. Não é preciso necessariamente beber vinho, mas é possível encontrar outras maneiras de tornar esse dia alegre.
O Ohev Yisrael o rabino de Apt, escreve que a palavra “b’simcha” tem o mesmo valor numérico que a palavra “shana”, ano. Quanto mais b’simcha, alegre, a pessoa for durante Adar, mais alegria ela terá durante o ano inteiro!
O Chidushei HaRim afirma que, assim como entramos na luz de Tishrei através de Elul, alcançamos a dveikut, ou a conexão íntima com Hashem, de Nisan através de Adar. Em Adar, nosso arrependimento nasce do amor e é mais forte do que a teshuva de Elul, que está enraizada no medo.
Rav Shneur Zalman de Liadi, o primeiro rabino de Chabad, disse que Yom Kipurim é realmente Ke’Purim (como Purim). Isso significa que em Purim temos a oportunidade de recuperar nossa proximidade com D’us, mesmo que não tenhamos cumprido sua vontade adequadamente, ainda mais do que em Yom Kipur. Isso está relacionado à ideia do Chidushei Harim, de que, por meio do amor, podemos alcançar mais do que pelo temor a D’us.
Vamos nos alegrar em nosso serviço a D’us e alcançar, por meio dessa alegria, um relacionamento especial com Hashem.