Quando o Faraó nomeou a Yossef como o vice rei do Egito, ele impôs uma a ele tarefa muito complexa, administrar o Reinado Egípcio durante os sete anos da fartura e os sete anos da fome.
A primeira ação posta na prática por Yossef, consta na Torá (Bereshit 41:46):” E Yossef saiu diante de Faraó e passou por toda a terra do Egito”. O intuito deste ato foi para conhecer o povo pessoalmente, para conhecer suas necessidades pessoais. Deste modo, ele realmente pode sentir as verdadeiras necessidades do povo.
Na verdade, ele descobre que os sonhos do Faraó aconteceram “segundo o figurino”, exatamente segundo a interpretação dos sonhos do Faraó. A terra esta satisfeita e sobrecarregada nos sete anos da fartura, deixando de sobra uma abundante safra de produtos agrícolas. Os trabalhadores da terra estão dispostos a entregar 20% de suas colheitas aos armazéns nacionais fundados por Yossef. Os produtos excedentes da quantidade almejada eram tantos, que os comerciantes deixaram de pesar os produtos vendidos, por tanta abundância. Deste modo a terra se preparou para os sete anos da fome.
Na etapa seguinte, Yossef organiza um reservatório de âmbito nacional, como consta na Torá (Bereshit 41:49): ” e ele juntou toda a comida dos sete anos (de fartura) na terra do Egito, e ele juntou comida nas cidades…juntou Yossef comida como a quantidade de areia do mar”. Justamente armazéns nacionais e não armazéns particulares. Caso fossem feitos armazéns particulares, causaria inveja e encarecimento dos preços aproveitando daqueles que querem comer e não tem seus próprios armazéns. No começo, Yossef mesclou a moralidade e a educação das massas em seus ensinos econômicos. Os cidadãos egípcios que tentaram armazenar produtos comestíveis confidencialmente não tiveram sucesso. Ele comprou todos os grãos, fazendo com que tudo fosse bens governamentais. Então, durante a angústia da fome, ele retornou a vender tais grãos aos cidadãos. Desta forma, ele forneceu ao povo somente o necessário para que aguentem os dias da fome, sem desperdiçar comida desnecessariamente.
Com o início do período da fome, Yossef teve que conduzir um projeto social-econômico novo e detalhado. Ele teve que planejar um uso controlado do estoque que tinha acumulado, a fim de permitir a economia adequada ao longo dos sete anos de fome, e trazer o país de volta à vida econômica normal. Ele encorajou a população local a manter o status e usou a demanda de grãos solicitada pelos países vizinhos em favor do tesouro egípcio. A fim de evitar que o armazenamento de alimentos,traga consigo o mau ânimo e compras totalmente afobadas, Yossef espalhou no país inteiro estoques e armazéns de comida, para que cada região tenha seus frutos bem próximo dos moradores.
Reservas de grãos
Uma revisão contemporânea permite que você entenda o tamanho da contribuição de Yossef ao administrar e planejar a economia Egípcia, durante os anos da fome. Os peritos da economia mundial podem aprender de Yossef. No Egito, existem diversas escavações cujas paredes são protegidas com determinados materiais que impedem a entrada de qualquer tipo de material que possa proteger os alimentos para que não sejam perecíveis. Esta proteção causava que por um lado os alimentos eram impermeáveis para que não estraguem, e por outro lado que sejam bem arejados para não mofarem.
Os especialistas em Egiptologia (Egito antigo) encontram uma linha divisória clara entre o período que antecedeu o tempo de Yossef e o período posterior. O período antecedente a época de Yossef, é caracterizado por reservatórios e armazéns de comida, somente na capital Egípcia ou nas redondezas das cidades mais importantes. Porém na época de Yossef, os reservatórios e armazéns, estão espalhados no país inteiro.
Chazal encontraram um motivo interessante (também aprovado pelos pesquisadores): cada trigo e trigo tem suas próprias condições de crescimento, bem como as condições de preservação decorrentes do tipo de terra em que cresceram e o clima que prevalece em tal região. O trigo é mantido melhor no clima no qual cresceu, e assim Yossef decidiu deixá-los nos lugares de crescimento e não movê-los para lugares de climas diferentes, fato que aceleraria a deterioração de tais alimentos.
O inventor do passaporte e da política de imigração
Quando a fome foi ficando cada vez mais forte, Yossef abriu os armazéns de comida,ainda sem distribuir ao povo o conteúdo dos armazéns. Ele simplesmente quis mostrar ao povo a quantidade enorme de comida reservada, para que não entrem em desespero e continuem a manter a rotina do dia a dia. Houveram rumores de que o estoque de comida no Egito eram enormes, a tal ponto que os países vizinhos que também sofreram com a fome, vieram comprar comida no Egito. Deste modo, Yossef fez com que os tesouros nacionais cresceram extraordinariamente. Muitos comerciantes iniciaram grandes comboios ao Egito. Yaacov também escutou que no Egito há fartura, e de que o governante do Egito era muitíssimo generoso e sensível à necessidade dos países vizinhos.
A fim de direcionar a pressão do exterior a favor do tesouro egípcio e impedir o consumo fora de controle e o desenvolvimento de um mercado negro, Yossef tomou várias medidas de proteção: 1- que não entrem nenhum escravo ou nenhum desempregado. 2- que ninguém entre com dois burrinhos. 3- que os burros não carreguem comida de um lado ao outro no Egito. 3- que ninguém entre sem deixar seus dados pessoais, inclusive o nome de cada um e o nome de seus pais.
A primeira ordem afirma que ninguém entrará no Egito sendo desempregado, fato que pode causar com que os compradores de comida se estabeleçam no país e sobrecarregam o governo. A segunda ordem limita a quantidade de exportações, pois os compradores poderão comprar a somente a quantidade que im burro pode carregar. A terceira ordem regula a comercialização interna no país e impede o transporte de grãos para as principais cidades, onde os comerciantes estão esperando para alcançar preços mais elevados do que em cidades de campo. A quarta ordem -a necessidade de “passaporte”, instituída por Yossef. Esta ordem afirma que cada estrangeiro que entra no Egito apresenta documentos sobre si mesmo, seu pai, e seu avô.
Os regulamentos regulam o comércio de grãos e evitar a devastação generalizada sobre o estoque egípcio. O primeiro comando impede o gritam de elementos indesejáveis e não produtivos, o que aumentará o número de demandas alimentares no Egito. O segundo comando impede a formação de um mercado negro e uma máfia comercial.
A instalação dos passaportes forneceu dados sobre o número de compradores, seus nomes e suas origens. A importância de supervisionar as aquisições do exterior foi tão grande que Yossef nomeou Menashe, seu filho mais velho, para ser o chefe da inspeção de passaportes. No escritório de Menashe, foi criado uma série de cartelas baseadas nos documentos apresentados nas fronteiras, e nestas cartelas foram escritos todos os estrangeiros que vieram comprar comida.
Os decretos econômicos estabelecidos por Yossef, foram decretados também por razões pessoais. Deste modo ele poderia saber sobre a vinda de seus irmãos, sem que eles o reconheçam de imediato. Também eles viriam sem mandar os escravos para comprar comida, e também entraram cada um separadamente, cada um com seu burro.
Regulamentos psicológicos
Em relação à população do país, Yossef usou o método do “vale-comida”. Não haviam pessoas que tinham comida mais do que necessitavam, e também não havia ninguém que estava passando fome. Mesmo em relação a seu pai e seus irmãos, Yossef foi muito exigente e lhes deu comida somente estritamente o necessário. Cada família recebeu comida segundo os a quantidade de membros de cada família. Mesmo em relação a seu pai e irmãos, Yossef se comportou do mesmo modo, deste modo, o governo não foi corrompido.
Os dez irmãos de Yossef, durante todo o caminho ao Egito, sempre andaram juntos, para que não sejam atacados por piratas do deserto que certamente aproveitaram esta situação para roubar. Por esta razão, aqueles que foram ao Egito, foram em grandes comboios.
Yossef como governante e administrador do Egito
A confiança do povo egípcio em Yossef cada vez crescia mais, pois Yossef odiava a corrupção. Sua vida privada era moral e pura, em níveis desconhecidos até então no Egito. As exigências para a honestidade e a moralidade são dirigidas para os círculos ricos também. Os mesmos pepinos e cebolas que foram divididos aos pobres eram igualmente divididos aos ricos também. Ele exigiu que os ministros que queriam manter circos e teatros também nos anos da fome, que limitassem estas divertições em face do sofrimento do povo nesta época. O povo igualmente soube que Yossef não tinha tocado nos fundos públicos. Ele somente centralizou o dinheiro do estado para restaurar suas dívidas dos anos da fartura, quando ele orientou que o estado egípcio comprasse estoques de comida como preparativo para os anos da fome. Todo o dinheiro passou diretamente para a casa do Faraó, diretamente ao tesouro nacional.
No final do segundo ano da fome, os grãos estragam e já não eram apropriados ao consumo. Yossef decide então fazer mudanças em sua política. Ele decide fazer um comércio sem limites com os países vizinhos, importando alimentos como um substitutos dos grãos. Os compradores estrangeiros pagam pelo grão, incluindo outros produtos frescos, o arroz e frutas.
Os egípcios se dirigem a Yossef suplicando a ele e dizendo que os comprem como escravos e que compre as terras, para que tenham o que comer. O tesouro nacional aumentou bastante na época da fome, pois o povo não tinha mais como pagar em dinheiro para que tenham comida, fato que causou que todas as terras do país fossem pretences governamentais.
Em homenagem a vinda de Yaakov ao Egito que veio para ver seu filho, e que abençoou o rei, Yossef distribui ao povo sementes para que plantem a terra. Desde que Yaakov chegou ao Egito, a fome não cessou totalmente, mas sim gradativamente a fome foi diminuindo até que cesse totalmente. Isto causou à população uma nova esperança e também lhes concedeu a possibilidade de que programem gradativamente a época pós fome. O governo vendeu grãos à população nos mesmos preços comprou deles, sem sobrecarregar as camadas pobres da população e sem aproveitar dos ricos nada mais do que havia custado ao tesouro nacional. Enquanto os cidadãos se ofereceram a serem escravos, Yossef somente comprou as terras agrícolas.
Yossef ordenou que os cidadãos se tornarem responsáveis pelas terras, mas não que fossem os donos. Isto causará o aproveitamento máximo da terra e o mais alto nível de responsabilidade. O povo foi beneficiado com 80% da safra dos campos enquanto que o governo ficou com somente 20%. Este fato causou que os cidadãos não sentiram como escravos e tiveram um belo estímulo para investir na terra. Yossef tratou especialmente das terras dos líderes espirituais do Egito. Ele não permitiu prejudicar o sacerdócio egípcio, e tratou-os com o devido respeito, fato que muitos governos do mundo podem aprender.
Economia moral
Quando o governo teve posse de todas as terras do país, Yossef fez com que isto fosse absorvido pelo povo, ordenando que ninguém ficasse em sua cidade original. Yossef simplesmente mudou a localização de todos os cidadãos egípcios, porém ele fez isso com grande sensibilidade e sabedoria. Pois mesmo que ele quis demonstrar o domínio do governo, ele foi sensível a tal ponto que todas as cidades a aldeias passaram para outro lugar como uma unidade só, ou seja, que pelo menos o sofrimento de deixar seus lugares naturais, seja diminuído através de que estejam sempre com as mesmas pessoas que estavam acostumadas a conviver antes da mudança.
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