A Nota Diária / Sivan Rahav -Meir?
Como obtemos forças para a jornada da vida? “Estas são as jornadas dos filhos de Israel, que deixaram a terra do Egito” – está escrito na Parasha dessa semana. Segue-se depois, uma lista de dezenas de lugares e pontos de referência nas viagens pelo deserto. Os comentaristas enfatizam: alguns lugares receberam nomes bonitos, como Shefer (beleza) e Mithka (doçura) e alguns são chamados de Harada (medo) ou Marah (amargura). Esses não eram nomes que existiam anteriormente. Foram os filhos de Israel que deram nome ao lugar – de acordo com seu comportamento e estado de espírito. Em outras palavras, cada lugar recebeu seu nome de acordo com a conduta do povo, enquanto acampado ali.
Qual a conclusão? Em muitos sentidos, você escreve a trajetória de sua vida. Você escolhe dar nomes bons ou ruins para todas as estações ao longo do caminho.
Ontem fiz uma reportagem sobre um casal de Chabad, que morava na Bolívia. Eles deixaram o país em quarentena com seus sete filhos, entre eles um bebê de dois meses. Devido à situação na Bolívia, o bebê ainda não havia feito Brit Milah (circuncisão). Eles decidiram viajar para Israel para fazer o Brit e essa jornada levou quatro dias consecutivos, de voos exaustivos. Essa história é a mais apropriada para o Parashat Massei, já que, em vez de chorar e reclamar, os pais fizeram seus filhos parte de uma emocionante jornada, lembrando-os com entusiasmo em cada aeroporto, do número de voos maravilhosos que ainda restavam. As crianças não paravam de cantar e dançar a cada parada, na expectativa animadora do Brit, que logo seria celebrado em Israel.
No final, você realmente é quem dá nomes às estações onde você para, durante sua jornada pela vida.