“Toda a Torá aprendida por milhões de judeus ao redor do mundo durante o feriado de Shavuot pode ser salva em um arquivo de computador, e nem mesmo um grande”, escreve o rabino Menny Even-Israel. “E, de fato, toda a Torá pode ser salva hoje em um servidor virtual, a partir do qual as informações podem ser recuperadas quando necessário. Então, qual é o ponto de memorizar este material? Por que as pessoas se sentam e estudam esses textos, mesmo sem receber nada em troca, sem obter nenhum título para estudá-los?
“Aqui está a resposta e conselho para todos nós neste dia – o dia seguinte a Chag Matan Torá (a festa de Shavuot): “A Torá nos oferece uma nova ideia: estudar pelo prazer de estudar. Em um mundo competitivo como o nosso, é realmente incomum, mas a Torá não é informação. É identidade. Não exige apenas nossos cérebros, mas nossos corações. Isso nos faz investigar, desafiar a nós mesmos, ser criativo. Ela nos conecta a nós mesmos e a Quem nos deu a Torá. Portanto, o grande desafio vem no dia seguinte a Shavuot – como continuar essa conexão? No passado, no deserto, após a entrega da Torá, os filhos de Israel ficaram confusos e fizeram o bezerro de ouro. Temos que pensar hoje em como canalizar o pico da festa de Shavuot para um lugar positivo. Durante semanas nós contamos e nos preparamos, e assim como um casal que se preparou para o casamento, podemos nos encontrar no dia seguinte a Chupá vivendo uma rotina cinzenta. Eu sugiro que todos cheguem a qual parte da Torá eles se relacionam especialmente, o que lhes dá força e significado – e decidam que continuam com isso por todo o ano”.