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Estamos todos no mesmo barco

O trecho diário, Sivan Rahav Meir

Um alto funcionário do Ministério da Saúde está sendo pressionado a renunciar por causa da “autorização especial” que concedeu a uma das pessoas mais ricas de Israel. Após o desembarque em Israel de um vôo vindo do Chipre, esse indivíduo foi autorizado a ir diretamente a uma festa, sem ter que se colocar em quarentena. Essa pequena e irritante história, provavelmente será um divisor de águas, D’us nos livre, porque todos nós estamos fartos. Porque esse tipo de incidente destrói toda a solidariedade que esse período da nossa história exige. Porque todos os regulamentos da corona só são eficazes se todos nós formos rigorosos na sua observação.

Existem inúmeras crianças que não abraçam o avô ou a avó há vários meses. Há várias pessoas por aqui, que entraram em quarentena com responsabilidade e seriedade, apenas porque foram expostas a um portador do vírus (sem sintomas) e agora muitos de seus amigos e familiares devem trazer à sua porta o que elas precisam. Existem muitos artistas que não podem se apresentar, restaurantes que operam sob restrições, muitos desempregados e milhões de israelenses que odeiam a máscara, mas têm a consciência de usá-la. No entanto, há também aqueles entre nós que pensam que essas regras, no final das contas, não são para eles.

Eis uma alegoria maravilhosa contada por Rabi Shimon Bar Yochai (o mesmo Rabi Shimon cuja celebração anual no dia de sua morte – Lag Baomer – foi tão pequena este ano, vez que todas as fogueiras acesas em sua memória foram canceladas, precisamente por causa do nosso senso de responsabilidade mútua ): “Um grupo de pessoas estava viajando em um barco. Um deles fez uma broca e começou a furar embaixo do seu próprio assento. Seus companheiros lhe disseram: ‘Por que você está fazendo isso?’. Respondeu o homem: ‘Qual é a sua preocupação? “Não estou perfurando sob meu próprio assento?”. Disseram-lhe: “Mas você inundará o barco, prejudicando a todos nós!”.

Não importa quanto dinheiro e quantas conexões você tem, ou se lhe parece que a crise da corona acabou. Ainda estamos todos no mesmo barco.

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