Essas palavras foram escritas do Mamad (espaço protegido). Liron Tzadka, professora de Sderot, me enviou o seguinte texto: “Eu os vi novamente em ação, como se um botão secreto tivesse sido ativado em seus corações. Sempre que eles são intimidados para mais uma 'rodada’, acontece novamente. Imediatamente eles abrem uma enxurrada de mensagens e telefones. Contam sobre inúmeros lugares no Norte, na Judéia, Samaria e Planalto, e convidam seus irmãos a se hospedarem por um ‘dia calmo', uma 'noite tranquila', para relaxar um pouco. Hotéis, pousadas e albergues oferecem acomodações e refeições generosas e calorosas. Empresas oferecem ingressos gratuitos ou um desconto significativo – 'venha e relaxe'. Cidadãos abrem suas casas, abrem espaço, oferecem camas, fazem uma mesa cheia de guloseimas. E eu os olho de cima, vejo meus filhos irem até eles, correrem, oferecerem e trazerem coisas boas. Compartilham outras pessoas no mandamento desta hospitalidade: crianças, vizinhos, amigos. E assim, como então na minha tenda, eles se disponibilizam para eles, cuidam e procuram satisfazer todas as suas necessidades. E ouço os heróis, os anjos, um pouco cansados e envergonhados, mas agradeço a eles de todo coração. E eu, Abraão, seu patriarca, vejo toda essa bondade e sorrio. Fico feliz em ver como o ato ancestral é um sinal para os filhos. Afinal, D'us disse: “Pois eu o conheço porque ele ordena que seus filhos e sua família o sigam, para que guardem o caminho do Senhor para realizar retidão e justiça, a fim de que o Senhor traga a Abraão o que falou sobre ele”. Milhares de anos depois, vocês continuam.
